Desafios do novo governo empreendedor

06/10/2005 às 02:51

A gestão pública durante anos sofreu com o amadorismo de governos e instituições públicas. A burocracia tornou-se uma vilã diante do excesso de processos e descontinuidade das práticas. Qual será o caminho da gestão pública nesse novo século? Há espaço para uma liderança de excelência? Qual deve ser o perfil do governos que virão?

A partir da década de 80 a gestão empresarial mundial passou por uma profunda transformação. As empresas privadas tiveram que rever seus processos, estruturas e modelos estratégicos. O objetivo dessa mudança foi criar condições para prolongar o ciclo de vida empresarial, frente aos novos desafios: consumidores bem informados, proteção legal e aumento da concorrência.

Nesse novo século as administrações públicas também passará por esse processo de adaptação. A primeira mudança deve ocorrer no direcionamento estratégico, passando a identificar o cidadão como cliente dos bens e serviços públicos. E essa não é uma mudança fácil. Enxergando o cidadão como cliente, os gestores públicos terão que mudar o foco. A primeira lei mercadológica preleciona que cliente é destinatário único de todas as ações. O cidadão passa a ditar as regras, apontando o caminho para sua satisfação como cliente.

O novo gestor deverá ter uma visão sistêmica, adotar modelos de decisão baseado em fatos, ter uma definição clara dos objetivos estratégicos delineados, externar sua constância de propósitos, prezar pela valorização das pessoas e priorizar as práticas que tenham os melhores resultados de curto e longo prazo. Esse novo governo empreendedor deve transferir parte do poder decisório para as comunidades, permitindo uma maior eficiência na resolução dos problemas e o alcance da missão almejada.

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